segunda-feira, 3 de março de 2008


Hoje, neste domingo, nesta tarde de domingo, me sinto feliz. E estava com muita vontade de escrever sobre minha felicidade. Depois de 26 anos de vida, descobri que o amor, a amizade e a família devem libertar nossas almas. Só descobrimos isso, quando perdemos o rumo de alguma forma e vemos que deixamos as boas oportunidades de ser feliz de lado, mas sempre devemos aprender com as perdas e crescer. Cada minuto é importante, mesmo que às vezes a gente precise esperar. Foram 26 de anos de espera. Foram tempos negros, mas eu encontrei a luz. Quando a encontrei? Quando a deixei entrar na minha vida. Que luz é essa? Ela é grande, mal cabe dentro de ti. Ela é linda. Ilumina a alma, os pensamentos, o corpo e nos dá vida. A vitalidade nos fortalece. Está chovendo? Não tem problema, vamos dançar na chuva, sentir aquele cheiro bom de grama molhada. Está muito quente? Vamos tomar um banho de mangueira. Está frio? Vamos tomar um vinho e celebrar. Celebrar o quê exatamente? A nossa vontade de ser feliz. Ouvimos sempre falar que devemos manter viva a criança que está sempre dentro de nós. Nunca entendi verdadeiramente isso, até o dia hoje. Mas que criança é essa na verdade? É a que matamos com a idade. Criança não faz o que não quer, é feliz brincando com as caixas do brinquedo, ignorando o fantástico boneco que fala e se mexe. São leves. O peso vem com a idade e nos torna adultos chatos, que esqueceram como é simples ser feliz. Aprendemos que com a vida social que a felicidade incomoda. Não é educado ser feliz. Não é educado fazer o que se tem vontade. Não é educado amar por amar, sem ter algemas, sendo o único elo a vontade de estar junto. E assim vamos perdendo nossa identidade e deixando a luz de viver cada vez mais longe, mais distante. Assim descobrimos que a sociedade nos entristece, nos endurece, mas nunca é tarde para não deixar isso corroer nossa vontade de viver. Sempre ouvimos também para aproveitar cada dia. Umas pessoas interpretam isso como irresponsabilidade. Podemos nos divertir com responsabilidade. Podemos amar com responsabilidade. Podemos aproveitar a vida com responsabilidade. Não precisamos esquecer nossos princípios, nossos valores, mas podemos assim ser felizes e aproveitar cada dia. Uma vez li uma crônica que falava de uma pessoa que acordava todo dia e pensava: “hoje terei um bom dia, de bom humor”. E nada deixava que isso atrapalhasse. Alguém foi mal educado com você, retribua com boa educação e gentileza. Alguém foi rude e não foi sensível com você? Retribua com carinho e atenção. Inicie a corrente do bem, interrompa os laços de rancor e ódio e inicie a corrente do amor, da felicidade. Infelizmente, descobri que as guerras, as desavenças são fruto da falta de felicidade com as pequenas coisas da vida. Buscamos no exterior o que deve estar dentro de nós. Nunca é tarde para deixar entrar a luz da felicidade dentro de nós. Espero que como eu, você se ilumine. Não desista, pois pode ser difícil. O importante é seguir e simplesmente ser feliz. Coloque esse projeto em prática.

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